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Reunião entre direção e conselho deliberativo vai definir se o Esportivo participa ou não da Serie D

Reunião está marcada para esta segunda-feira (03), às 18h, no Estádio Montanha dos Vinhedos

  1. Publicado em 03/05/2021
Reunião entre direção e conselho deliberativo vai definir se o Esportivo participa ou não da Serie D Foto: Kévin Sganzerla

A disputa inédita do Clube Esportivo na Série D do Campeonato Brasileiro ainda é uma incógnita. Após o rebaixamento à Divisão de Acesso, a direção está avaliando se participa da competição nacional ou se direciona os esforços já visando o ano de 2022. A direção se reunirá com o conselho deliberativo na noite desta segunda-feira (03), a partir das 18h, no Estádio Montanha dos Vinhedos, para definir o futuro do clube. 

Em entrevista ao NB Notícias, o mandatário afirmou que o clube está bem financeiramente, com um Superávit que ultrapassa a faixa dos R$ 500 mil. Apesar disso, o presidente salienta a importância de manter a responsabilidade com a saúde financeira do clube projetando a próxima temporada. 

“Nossa vontade é com certeza participar da Série D, porém temos que ter responsabilidade. A minha gestão vai até novembro e vai ter uma nova gestão posteriormente, e a última coisa que quero fazer é deixar uma herança de problemas para o clube. A diretoria vai pensar não apenas com paixão, mas também com a razão”, explica. 

Através de conversas com os presidentes do São Luiz, Caxias e Pelotas, clubes que disputaram a Série D de 2020, Laudir Piccoli afirma que as equipes contatadas gastaram entre R$ 800 mil a R$ 1 milhão para participar do campeonato. 

Na Série D, o Esportivo teria as viagens e hospedagens pagas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Restaria, portanto, a folha salarial da equipe e outras despesas operacionais. “Essa gestão não teria problema nenhum de fazer uma Série D, mas provoco: e depois da Série D vão vir as exigências para subir no próximo ano na elite do Campeonato Gaúcho. Se não atingir o objetivo no primeiro ano ou no segundo ano vem aquela segunda fase do desespero. Começam a existir problemas financeiros, problemas estruturais”, opina. 

De acordo com o presidente, a preocupação maior de sua gestão é comprometer a saúde financeira do Esportivo com vistas para a disputa da Divisão de Acesso de 2022. “Temos em caixa mais do que o valor de 500 mil da Copa do Brasil, mas se não aplicarmos do jeito certo vai chegar junho do ano que vem, na hora de disputar o acesso para a elite, e não vamos ter mais valor nenhum. Ao contrário, talvez teremos dívidas para pagar”, destaca.

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