Bento Vôlei levanta torcida, vence no tie-break e avança à final do Estadual
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2 dias atrás
A FIFA, entidade máxima do futebol, autorizou na sexta-feira, dia 08, a mudança na regra das substituições. Em 2020, as competições que já iniciaram ou ainda vão começar passam a permitir cinco substituições por equipe a cada confronto. A modificação na regra será válida até o final do ano, podendo ser prorrogada.
A mudança teve como principal motivo auxiliar uma melhor gestão do desgaste dos atletas em tempos de pandemia, visando diminuir os futuros impactos quanto à preparação física dos atletas devido à paralisação do futebol. As cinco substituições, no entanto, precisarão ser feitas em, no máximo, três “janelas” por equipe. Ou seja, serão necessárias ao menos duas substituições duplas por time para o uso total das cinco trocas na partida. Em caso de prorrogação, a regra segue prevendo uma nova alteração permitida para as equipes.
O técnico do Esportivo, Carlos Moraes, afirmou que a nova regra é válida para o momento atual, mas não concorda com sua continuidade. “Acho que para o momento que estamos vivendo em que tudo é válido, isso também será, mas para continuidade a longo prazo descaracterizaria um pouco o jogo, levando em consideração que cinco jogadores é meio time, mas para o "agora" é uma ideia bem interessante”, ressalta.
O treinador do Veranópolis, Cristian de Souza, por sua vez, tem uma opinião completamente distinta. A favor das cinco substituições, o técnico vai além ao afirmar que a medida é mais um passo para tornar o futebol mais dinâmico. “Sou totalmente a favor. Acho que vai ser uma tendência, daqui cinco ou dez anos, que as trocas sejam livres e que possam haver o retorno. Imagina nós como treinadores termos essa possibilidade. Seria um ganho para tudo, até para um melhor nível do jogo até o final, seria uma revolução na intensidade dos jogos, em conseguir manter essa intensidade por mais tempo”, explica.
Cristian acredita que essa revolução poderia ajudar em tornar o espetáculo ainda mais atrativo. “Nos daria a opção de times com momentos mais ofensivos ou mais defensivos dependendo da necessidade. Vai se criar o jogador da bola parada, da bola parada defensiva, vão existir infinitas possibilidades. O espetáculo em si ganharia muito se fosse dessa forma. As cinco trocas já é algo intermediário”, comenta o comandante do Pentacolor.