A atual direção executiva comandada pelo presidente Guilherme Salton, em conjunto com o ex-presidente Luis Oselame optaram por aderir à lei de responsabilidade fiscal para quitar a expressiva dívida que o clube possui. Anunciado pela atual direção, o clube tem uma dívida de aproximadamente R$ 1,790 milhão, número o qual é bastante significativo, mas que, de acordo com o presidente Guilherme Salton, é administrável. A direção inseriu o clube no Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro (Profut),que instaura parcelamentos para recuperação de dívidas pela união. A dívida que o Alviazul possui, segundo o acordo, deverá ser pago em até 240 meses. 

Dentre suas principais vantagens, o programa oferece uma redução expressiva das  multas (70%), juros (40%) e encargos legais (100%), além das certidões de negativa de débitos. Entretanto, o financiamento exige imposições para os clubes que aderem ao programa. Os clubes devem possuir uma manutenção da regularidade fiscal, salários em dia, transparência de gestão, mandato limitado nos cargos eletivos, investimento no futebol feminino e categorias de base. A nova diretoria já realiza um passo grande para conter as dificuldades financeiras futuras, fazendo desta dívida que, de acordo com o presidente, que vem se acumulando desde a década de 70, uma conta administrável a ser paga. 

O programa vem ganhando fama pelo Brasil e atualmente, já são 111 equipes que aderiram à lei de responsabilidade fiscal, totalizando uma dívida de aproximadamente R$ 3,80 bilhões. Vários clubes importantes do futebol brasileiro estão inseridos no programa de incentivo fiscal da união. Dos clubes da primeira divisão brasileira, praticamente todos aderiram às leis de responsabilidade fiscal visando ganhar uma ajuda para quitar as suas dívidas. Tanto os grandes clubes de série A e B como equipes de menor porte estão vinculados com o programa.