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Brasil protagoniza melhor participação em Jogos Surdolímpicos

País anfitrião das Surdolímpicas conquistou seis medalhas de bronze na competição, que foi sediada pela cidade de Caxias do Sul.

  1. Publicado em 17/05/2022
Brasil protagoniza melhor participação em Jogos Surdolímpicos Foto: Gizele Nozari

Em sua 7ª participação nos Jogos Surdolímpicos, o Brasil encerrou a 24ª Surdolimpíadas com a sua melhor participação na história, com seis medalhas de bronze. Além disso, o Time brasil teve sua maior delegação da história do evento, com 237 integrantes, sendo 199 atletas (110 homens e 89 mulheres) e 38 membros da comissão técnica.

Os atletas brasileiros disputaram em 17 modalidades no masculino e 14 modalidades no feminino. No masculino e feminino: Futebol, Vôlei, Handebol, Basquete, Atletismo, Badminton, Natação, Ciclismo, Mountain Bike, Tiro Esportivo, Orientação, Tênis de Mesa, Judô e Karatê. Só no masculino: Tênis, Vôlei de Praia e Taekwondo.

O Brasil terminou a competição como 44° no quadro geral de medalhas, com 6 bronzes. Com isso, o Brasil superou a marca das 5 medalhas conquistadas na última edição do evento, realizado na Turquia, em 2017. O Brasil soma 16 medalhas em edições da Summer Deaflympics, sendo 1 de ouro, 1 de prata e 14 de bronze. Com a maior delegação dos Jogos, a Ucrânia se sagrou campeã das Surdolimpíadas, com um total de 138 medalhas conquistadas.

“Nossa delegação está de parabéns. Presto minha homenagem a todos os atletas, membros da comissão técnica, voluntários e equipe da CBDS, que não mediram esforços para dar seu melhor. Encerramos a edição certos de que fizemos uma grande olimpíada e já nos preparando para a próxima edição de Tóquio, em 2025”, conclui a presidente da CBDS, Diana Kyosen. 

Momento histórico para o Brasil e para a Confederação Brasileira de Desporto de Surdos (CBDS), a Deaflympics aconteceu pela primeira vez em uma cidade da América Latina. “Ver o Brasil sediar um evento desse porte é um orgulho muito grande para todos nós. Tivemos a oportunidade de mostrar que o surdo é capaz de competir em alto nível. Esse evento vai ajudar muito a melhorar a visibilidade para as necessidades da comunidade surda, e para melhorar a acessibilidade, além de mostrar a força do desporto de surdos”, destaca a presidente da CBDS, Diana Kyosen. 

Considerado o maior evento multidesportivo internacional para atletas surdos do mundo, a Deaflympics reuniu em Caxias do Sul (RS) mais de 4 mil atletas e membros de comissão técnica, vindos de 73 países.

MEDALHISTAS BRASILEIROS:

Rômulo Crispim

Responsável pela primeira medalha do Brasil no evento, o judoca de Rondônia conquistou o bronze na categoria -66kg. Atual bicampeão brasileiro surdolímpico na categoria, o surdoatleta é uma das revelações da CBDS, tendo conquistado o título brasileiro em 2019 e em 2021.

Alexandre Fernandes

A segunda medalha brasileira veio com o judoca carioca, em disputa pela categoria -90kg. Ele foi o primeiro surdoatleta brasileiro a conquistar medalha na história da Summer Deaflympics. Ele conquistou o bronze, na edição de 2009, realizada em Taipei (Taiwan).

Guilherme Maia

Maior campeão brasileiro na história da Deaflympics, o nadador santista conquistou dois bronzes no evento. Com isso, ele soma sete medalhas, sendo cinco de bronze, uma de prata e uma de ouro, que veio com recorde mundial nos 200m livre, com o tempo de 1min52s55, em 2017, na Turquia.  

Seleção de Handebol feminino

As atletas do Handebol feminino conquistaram a medalha de bronze, em partida contra a seleção do Quênia. Essa é a primeira medalha da história do Brasil na modalidade em uma competição olímpica. 

Seleção de Futebol feminino

Com uma campanha marcada por vitórias importantes, as surdoatletas do Futebol conquistaram o bronze após a desistência da seleção japonesa. 

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