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Bento-gonçalvense participa de filme que retrata rivalidade entre Brasil e Argentina

Filme “O Último Jogoâ€, que foi gravado na cidade de Santa Tereza e Monte Belo do Sul, teve o jovem de Bento Matheus Reni da Costa Machado como um dos atores principais.

  1. Publicado em 27/01/2021
Bento-gonçalvense participa de filme que retrata rivalidade entre Brasil e Argentina Foto: Pandora Filmes

Uma história de rivalidade entre Brasil e Argentina será retratada no filme “O Último Jogo”, dirigido por Robert Studart, que teve suas cenas gravadas em Santa Tereza e Monte Belo do Sul em 2017, e que será lançado nos cinemas no dia 11 de fevereiro. A produção do filme contou com a ajuda e engajamento das comunidades dos municípios, e da participação da população e de atletas da várzea da região da Serra Gaúcha. Dentre os atores, o bento-gonçalvense Matheus Reni da Costa Machado, de 13 anos, teve significativa participação interpretando o pequeno torcedor Téo. 

O filme:

O filme produzido por Truque Produtora e Primitivo Filmes e distribuído pela Pandora Filmes conta a história de uma rivalidade na fronteira entre Brasil com a Argentina. A população da pequena cidade chamada Belezura vive dos empregos gerados por uma fábrica de móveis. No entanto, a empresa faz um anúncio que mudará a vida de todos: o fechamento das portas. 

Diante da perspectiva de terem que abandonar a cidade para procurar trabalho, os habitantes da cidade brasileira resolvem marcar um último jogo de futebol contra os arquirrivais argentinos do vilarejo vizinho, Guapa. 

Confira o Trailer do filme

A história parte do livro “El Fantasista”, do escritor Hernán Rivera Letelier, um dos mais vendidos e premiados do Chile. “O Último Jogo” é uma interpretação livre, diz Studart: “Esse filme é uma comédia que tem o futebol como pano de fundo. O que mais me cativou no livro foram os personagens que têm sonhos e motivações reais, mas no fundo são meio irreais, porque há uma estranheza no tom. É uma história de rivalidade ao extremo, mas também de amizade e paixão. E de futebol, algo cheio de metáforas que mistura a todos sem importar classe social, nem nada.”, conta o diretor. 

Participação do bento-gonçalvense e da comunidade em geral

Para as gravações, a produção do filme colocou em campo como figurantes diversos atletas do futebol amador da região, além da população em geral dos municípios de Santa Tereza e Monte Belo do Sul. "Todos eles se empolgaram muito quando chamamos, não tinham ideia como se fazia um filme e se doaram totalmente. 'Vamos fazer falta?' Sim! 'Dar trombada?' Sim! E todos amarradões, levando a sério. Eu não poderia ter tido mais sorte nas filmagens", diz Roberto Studart. 

Mas foi o bento-gonçalvense Matheus que ganhou destaque no filme. Ele interpretou o torcedor do Belezura Téo. “Foi uma experiência muito diferente e que gostei muito, foi muito legal. No filme tive várias participações. O meu personagem no filme é o Téo, um torcedor que adorava o time do Belezura, que é um dos dois times, e ele queria muito que o time dele ganhasse”, relata Matheus que, na época, estava com 9 anos. 

Foto: Kévin Sganzerla

Matheus foi indicado e passou no teste prático para se tornar uma das peças mais interessantes do filme. “A foto do trailer foi a cena que eu mais gostei, foi a mais legal. Tinha um pênalti para o time de Guapa, que era o time argentino, e eu simplesmente peguei a bola e sai correndo”, comenta o jovem, sem dar muitos spoilers. 

As gravações duraram cerca de dois meses. Matheus relata que se dirigia aos locais das gravações pela manhã e só voltava para casa à noite. A comunidade esteve engajada na produção do filme, cedendo espaço em suas residências ou auxiliando na alimentação dos atores e figurantes. As cenas foram gravadas em diversas localidades, dentre elas o Estádio Colosso do Vale, em Santa Tereza. 

O pai de Matheus, Marcos Reni, exaltou a preocupação da produção do filme com a logística e o bem-estar de todos os participantes. “Eles tiveram um atendimento vip. O Matheus era o prodígio do negócio. Para eles não era o Matheus, era o Téozinho. A experiência dele foi muito boa”, comenta. Matheus complementa: “O ambiente foi muito extrovertido, todos foram muito legais comigo, os atores, produtores, diretores, todo mundo”, explica. 

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