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Sem apoio financeiro, Bento Vôlei busca alternativas para viabilizar a disputa na Superliga 2017/2018

Direção busca patrocinadores para permanecer em Bento Gonçalves e atuar diante de seu torcedor na competição nacional

  1. Publicado em 01/08/2017
Sem apoio financeiro, Bento Vôlei busca alternativas para viabilizar a disputa na Superliga 2017/2018 Foto: Kévin Sganzerla

Sem nenhum patrocínio confirmado até então, o Bento Vôlei está buscando alternativas para viabilizar a disputa na Superliga 2017/2018. Uma das opções foi a parceria com o Minas Tênis Clube, tradicional clube mineiro que cederá atletas da base ao Bento Vôlei para a competição nacional. A direção do clube tem o prazo de um mês para chegar ao montante mínimo necessário para cobrir todas as despesas de infraestrutura para mandar os seus jogos em Bento Gonçalves, caso contrário, as partidas poderão ser mandadas para outra cidade. 

A direção do clube está realizando uma força-tarefa para chegar ao montante mínimo necessário através de patrocínios, porém, até então, como explícito no plano de fundo (foto) da coletiva de imprensa realizada na manhã desta terça-feira, dia 1º, nenhuma empresa até então confirmou de forma concreta o apoio financeiro com o clube. Sem praticamente nenhuma expectativa de lançamento do edital do Pró-Esporte, o Bento Vôlei está correndo contra o tempo para encontrar alternativas para disputar a Superliga. 

A primeira alternativa foi a parceria com o Minas Tênis Clube, o qual cederá entre 10 a 12 atletas de sua categoria de base ao Bento Vôlei para a disputa da competição nacional. O clube espera que, com os patrocínios firmados, possa se montar um elenco mais competitivo com peças pontuais. "A parceria se deu com o bom relacionamento e credibilidade que o clube tem com o Minas. Essa parceria se dá principalmente ao empréstimo de atletas da seleção sub-23 e atletas da equipe principal que não são muito utilizados. Dentro dessa parceria, também fica aberto um quesito de reforço da equipe, que é isso o nosso objetivo, reforçar essa equipe, não ter somente atletas do Minas mas também ter atletas pontuais que ainda estão no mercado", ressalta o diretor executivo Rafael Dantin, o Dentinho. 

Foto: Kévin Sganzerla

O clube deseja mandar os seus jogos em Bento Gonçalves e estará se mobilizando para chegar ao montante mínimo que, de acordo com o presidente Romildo Pizzi, gira em torno de 600 mil reais, para viabilizar a disputa em solo bento-gonçalvense. “O nosso objetivo é seguir atuando aqui em Bento Gonçalves, porém não podemos comprometer a gestão do clube e realizar gastos que não estão no orçamento. Faremos o possível para captar os patrocínios necessários e manter o voleibol aqui na serra gaúcha”, destacou o presidente do Bento Vôlei, Romildo Pizzi.

Segundo Dentinho, caso o Bento Vôlei não chegue ao montante mínimo, o clube estará aberto para encontrar parcerias e levar os seus jogos para outra cidade. De acordo com o diretor executivo, já existe cidades interessadas em receber os confrontos do clube, mas não quis entrar em detalhes sobre o município interessado. 

A Superliga 2017/2018, que inicia no mês de setembro, tem as seguintes equipes confirmadas: Sada Cruzeiro (MG), Funvic Taubaté (SP), Sesi-SP, Vôlei Renata (SP), Montes Claros Vôlei (MG),  Minas Tênis Clube (MG), JF Vôlei (MG), Lebes/Gedore/Canoas (RS), Bento Vôlei (RS) e  Copel Telecom/Maringá (PR), SESC-RJ campeão da Superliga B, e o vencedor da Taça Ouro masculina.

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